Por: Bruna Coelho Bitencourt
Estudante de Direito na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Em 2023, teve a oportunidade de conhecer o Instituto ELA e se tornar voluntária. Sempre disposta a ajudar aos outros e a mostrar a todos a forma como se pode mudar e acreditar em um mundo melhor.
Maria Salomea Skłodowska-Curie, nascida em 7 de novembro de 1867, em Varsóvia,
Polônia, foi uma cientista verdadeiramente admirável que deixou uma marca indelével no cenário científico, particularmente nas áreas de física e química. Sua contribuição pioneira e revolucionária no estudo dos elementos radioativos, bem como sua descoberta dos elementos polônio e rádio, ecoam ao longo da história da ciência.
Marie não apenas se destacou como uma das mentes mais brilhantes de sua época, mas também desbravou fronteiras como a primeira mulher a receber o prestigioso Prêmio Nobel.
Em 1903, ela conquistou o Nobel de Física junto a seu marido Pierre Curie e Henri
Becquerel, reconhecidos por suas pesquisas sobre radiação. Em 1911, fez história
novamente ao ser agraciada com um segundo Nobel, desta vez em Química, em
reconhecimento a suas profundas investigações sobre os elementos radioativos.
Além de suas realizações científicas notáveis, Curie também se destacou como uma
pioneira e defensora dos direitos das mulheres na ciência, desafiando as normas de gênero
de sua época. Seu legado continua a se manifestar por meio da Fundação Curie, uma
instituição que persiste até os dias atuais, oferecendo apoio crucial a pesquisas em
radioterapia e oncologia, áreas que foram profundamente influenciadas por suas
descobertas pioneiras.
Infelizmente, o preço de sua dedicação à pesquisa científica foi alto, a exposição
prolongada à radiação ao longo de sua carreira científica teve um impacto devastador em
sua saúde, levando à sua prematura e trágica morte em 4 de julho de 1934.
No entanto, o legado de Marie Curie transcende sua própria vida, e ela é lembrada como
uma das cientistas mais influentes e inspiradoras da história. Seu trabalho inovador
desempenhou um papel fundamental na redefinição de nossa compreensão do mundo e
teve um impacto duradouro e profundo na medicina e na pesquisa nuclear, pavimentando o
caminho para descobertas futuras que continuam a moldar nosso mundo.
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