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Amor e Dinheiro: Como Administrar as Finanças dos Casais

Atualizado: 24 de jun. de 2022

Por: Rodrigo Simão

Autor do livro: Financeira Mente “Como capacitar a mente para ter sucesso nas finanças”


“Quando a falta de dinheiro bate na porta, o amor sai pela janela”, diz o ditado popular que cada vez mais passa a ser uma verdade na vida contemporânea.


Podemos destacar vários motivos que levam às separações, como pessoas opostas, infidelidade, desapego emocional, imaturidade, ciúme obsessivo e, lógico, as crises financeiras.


O matrimônio é um momento mágico na vida das pessoas, o tão esperado “sim” no altar é o início de uma vida em família que é aguardada com alegria por muita gente, um momento abençoado onde é feito um juramento de se viver junto até que a morte os separe, mas, na prática, os casamentos estão acabando muito antes disso.


A questão financeira, apesar de estar entre as razões dessas separações, não era para fazer parte dessa lista, pois se pararmos para pensar, uma crise financeira é bem mais fácil de ser superada por duas pessoas do que por uma sozinha.


Não existe um manual para o casamento dar certo e muitas coisas podemos aprender com o próprio matrimônio e ir ganhando experiência com o tempo, mas outras, se não tivermos uma instrução adequada, podem comprometer seriamente essa relação.


É o caso da questão financeira, pois na maioria das vezes, o casal já não era capaz de administrar corretamente suas finanças quando solteiros e, a partir do momento em que se juntam em matrimônio, podem dar origem a um verdadeiro desastre.


Talvez a única instrução real sobre finanças que tiveram foi em um daqueles “cursinhos para noivos”, mas mesmo assim, ainda é muito superficial e, geralmente, são ministrados por pessoas que não possuem grande experiência em finanças para ensinar da forma correta.


Então, o que sabem sobre finanças pessoais, vem da percepção dos outros à sua volta, da observação de como são feitas por seus pais, irmãos ou pessoas próximas.


Na vida solteira, o casal não precisava se preocupar tanto com as compras de supermercado, não precisava poupar para seu futuro, não tinha o compromisso de arcar com as contas de uma casa, enfim, sempre havia alguém cuidando dessas coisas.


A partir do momento em que precisam fazer tudo isso sozinhas, as pessoas ficam completamente perdidas e podem desgastar um relacionamento pelo simples fato de não saberem administrar em conjunto seus recursos financeiros.


É uma situação decorrente da falta de uma boa educação financeira, a qual deveria ter sido trabalhada desde cedo nas escolas e nas conversas de toda e qualquer família, independente do seu nível escolar ou classe social.


Se a educação financeira fosse praticada como deveria, as pessoas poderiam chegar nessa fase do matrimônio muito mais preparadas, capazes de realizar um planejamento de vida onde seus esforços multiplicariam os resultados e a felicidade seria uma consequência natural em suas vidas.


O resultado que pode ser obtido na vida conjugal é de longe muito maior do que se comparado ao resultado individual, que poderia ser obtido por uma só pessoa.


Quando o assunto é educação financeira, todos nós assumimos o papel de educadores, precisamos capacitar a mente das pessoas com a forma correta de se administrar os recursos, de modo que o planejamento financeiro consiga dar o suporte necessário para a realização do planejamento de vida das famílias.


É inaceitável ainda nos depararmos nos dias de hoje com situações onde o marido esconde da mulher o quanto ganha, e vice-versa, quanto e onde ele gasta o dinheiro, e vice-versa, afinal, é tudo o mesmo bolso, os recebimentos e pagamentos da família devem ser administrados como um único orçamento, todos devem participar da sua construção e zelar para que tudo siga conforme o planejado.


A construção de um bom planejamento financeiro na figura de um orçamento familiar pode contribuir muito para a felicidade do casal e garantir a perpetuidade do relacionamento, mas é preciso que seja feito da forma correta, utilizando bons materiais que realmente possam estar adaptados para realidade das pessoas.


Nem sempre as soluções são fáceis e rápidas para os problemas financeiros, mas o orçamento familiar com certeza é a ferramenta ideal para realizar o correto diagnóstico da situação financeira dos casais e ajudá-los a viverem melhor com os recursos que lhes são disponíveis.


Na internet é possível conseguir uma série de modelos diferentes de orçamento familiar, mas se não soubermos como realizar o seu preenchimento ou for trabalhoso demais para inserir e acompanhar as informações, vão desestimular o seu uso e levar as pessoas a terem aversão para o controle.


A literatura sobre finanças pessoais ainda é muito escassa e talvez possa não ajudar corretamente quando alguém busca ajuda nos livros, pois a linguagem é muito técnica e pouco adaptada para a realidade de quem realmente está precisando de ajuda.


Então é preciso buscar materiais confiáveis e com uma linguagem simples de ser entendida para que a educação financeira possa chegar da forma correta na vida das pessoas e atingir um número cada vez maior de praticantes.


Se você conhece casais que possam estar enfrentando problemas financeiros, um ótimo presente seria levar a educação financeira até eles, de modo que possam entender o correto funcionamento das finanças e tomar melhores decisões em suas vidas.


Os casais precisam manter suas mentes aptas para enxergar as oportunidades à sua volta e utilizar o dinheiro a seu favor, criando condições para que os planos almejados possam ser bem executados.


Gostaria de terminar desejando que, por meio da educação financeira, possamos compartilhar boas práticas e ser agentes transformadores na vida das pessoas que nos cercam.



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